domingo, 20 de novembro de 2011

Quinze minutos com você...

O dia amanhece e sempre que retomo a leitura do livro da noite passada, o livro que esta lá, sobre a cabeceira, ou mesmo no chão do quarto, eu sempre preciso reler as duas últimas páginas. Mas já são 7h15 da manhã e eu sei, reservaremos os próximos quinze minutos para o nosso abraço – e não é bem um abraço, é aquilo que precede nas manhãs dos amantes – porque o dia às 7h15 da manhã sempre parece que será longo, assim como nossas pestanejadas e bocejadas. Quinze minutos é nada durante o dia, mas até as 7h30 eu e você aproveitaremos muito desse tempo. Os beijinhos nos olhos: os meus, depois os seus; minha voz sempre rouca; minha preguiça matinal, isso parece normal/até você vir/ bem mais disposto que eu e me convidar a levantar, ganhar o dia... Por mim esticaria sempre mais alguns minutos, até você levantar e eu perceber que de fato a cama fica sem graça sem você. Mesmo que você tenha decidido empurra a cama até a parede, por medo de cair, mesmo com esse habito horrível que eu tenho de empurrá-lo pra fora da cama, acredite, eu quero você nela. Dormindo, acordando, descansando... Porque isso é tão tranquilizante pra mim, assim, sem buscar, você já está aqui.
E você levantará primeiro que eu, eu vou de café, você não gosta de café, você gosta de mim.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Aquele monólogo...

por Sussumonte

Dificilmente conseguirei expressar, com segurança, essa dor que, de vez em quando, aparece e teima em, entre o meu ensolarado ser, querer ficar.
Num parâmetro analítico, a criatura que vos fala, já recebeu alta das sessões de psicanálise... Sim, às teorias tão perfeitamente aplicadas ela foi excelente, e, diante a facilidade que tem de conjecturar seus piores momentos, denominou-se, inclusive, essa mesma criatura, um ser, demasiadamente calculista.
O monólogo a seguir, é antagônico a atual retórica da autora.

[...] Saudade da Moça

Ah, minha doce e linda Maria Monteiro
Meu verso hoje será infeliz, se comparado a tantos outros que te fiz.
E irás me perguntar
Qual foi a má impressão que te causei?
Queres mesmo saber?

Quando tu me davas orgulho era mais fácil!
As flores tinham mais cores entre a nossa vida amena.
Não precisa me lembrar que te pedi um pouco de harmonia,
É que esquecestes de uma vez do contraste.
Bela criaturinha café com leite, isso sim, foi no que te transformastes.

As tuas perguntas são tão engraçadas,
Qual é o teu “sei” entre os nossos fracassos?
Pois bem!

Sei daquela dor de cotovelo que fortalece nossa vaidade,
Sei daquela frustração que acabou com a nossa auto-estima,
Sei daquele medo que acolheu a nossa covardia,
E em meio a tantos, também sei daquela renuncia que abandonou a nossa alegria.

Lembras daquela nossa promessa?
A de não nós afastarmos tanto.

Eu estou aqui,
Por trás do teu reflexo
E, até quando tu vês apenas sombras.

Ah, sim, tu?
Tu te afastes de mim!

Tu não te regozijas,
Tu não choras, não lamentas,
Tu te calas.
Não me chamas...
Tu não falas mais comigo no espelho.

Agora eu que te pergunto:
Por que pintas o mundo nas cores que não te agradam?
Há méritos pessoais na satisfação daqueles que são incapazes de te compreender?

Moça de cabelos compridos, de sobrancelhas grossas,
De sorriso largo, e de olheiras profundas
Não te afastes de mim,
Volte aos braços do teu eu!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

... Se falsidade ou nobreza.

O maior defeito que um ser humano pode ter, em minha opinião, é a falsidade. Os outros defeitos são argumentáveis e tão facilmente compreendidos, se encaixam em: todo mundo erra... Mas a falsidade, não tem outro respaldo senão “a falta de caráter”, e não ter caráter é algo tão terrível ao meu modo de ver o mundo, que fico sem saber perdoar. Não sei perdoar traidores, não sei conviver com esse tipo de gente; e logo eu que perambulo pelo mundo, sobre esse aspecto, perco meus poderes de camaleão; sou Sansão sem os cabelos. Não sei viver entre cobras, porque não sei nem fingir ser uma delas. Alguns seres humanos procuram riqueza, poder, fama... Outros vivem a procura de sentimentos grandiosos como o amor, a felicidade, a harmonia... Eu procuro a nobreza. Não há anseio maior em meu ser: Eu quero ser cada vez mais nobre!
Ps.:O texto ficou sem título, porque não sei o que melhor lhe cai, ...se falsidade ou nobreza"

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Ponto de equilíbrio...

Nas manhãs desse meio-inverno, sento-me à beira da cama e me pergunto: será que o sol virá? Os dias cinzas, (já falei deles antes), são chatos. Andando de um lado pro outro do quarto, com um ar de melancolia confesso: eu me encolhi. Como quem se encolhe com medo na cadeira do dentista (eu-não-sou-assim), como uma mola antes do salto, como uma lesma na hora de sua morte. Esqueci meus méritos de boa conselheira, outro dia lembrarei que eles existiram. Eu queria ignorar, como já fiz antes, a falta de sinceridade das pessoas e simultaneamente me sentir gigante como o “João do pé de feijão”; por ser honesta, por ser eu mesma.
Perplexa, talvez sem nexo. Supracitada “eis a criatura por um triz”.
Evidentemente estive em pedaços. Dias atrás engoli um sapo, tardei essas palavras, por causa do estômago. O estômago? Sim, ele não aguentava mais o álcool, nem as conversas furadas tão... “filantrópicas”.
O importante é que passou. Busquei o ponto de equilíbrio. Voltei pra academia, voltei a escrever e agora que a tristeza se afastou de mim tenho a certeza que nenhum estado é permanente, esse é o normal da vida, ela tende a voltar ao normal.
Com o espírito mais elevado, eu revelo: Não vale a pena acentuar nosso antagonismo (fruto de um amor paralítico), nem dedilhar acerca de sepultamentos. Sobre as coisas que eu tinha pra dizer, não farei confusão:
Naquela quase esquina, a que nos fez esbarrar e nos conhecêssemos
Seu Arthur, o dono da mercearia, lembrou-me bem: cuidado menina, pra quê a pressa?
Da mercearia, na esquina se via faísca, eu ao seu lado e você ao meu
Arquear, eu avisei ao coração.
Eu era boba, bem inocente e tinha um coração...

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Saudade com um S bem grande...


Em mil novecentos e bolinha completei quinze anos, naquele mesmo ano minha primeira melhor amiga foi morar em “Salvador”, a saudade é bem parecida com a solidão porque nós nos sentimos sozinhos mesmo com tantos a volta. De lá pra cá eu conheci muitos amigos e a escala de primeiro ao último marca apenas o tempo em que os conheci. Não há uma importância maior entre eles, mas há uma coisa que os diferenciam, o tamanho da saudade; de você eu sinto mais!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Afiando as garras


É bom classificar, afinal um rio é um rio, mas nem todos correm para o mar, os rios afluentes deságuam em rios principais; o mundo é mundo, mas nem sempre é redondo, para alguns o mundo é bem quadrado. As bromélias possuem flores de aspecto selvagem, e as rosas possuem espinhos, elas nem sempre machucam. Eu sou um ser humano, mas não minto – só um pouco –; os gatos afiam suas garras, eu também.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O coração...

Quem dera tivesse criado este texto como tantos outros foram criados, para transcrever pensamentos, apenas pensamentos. Um mero ponto de vista. Mas, nem rabiscando o papel, tampouco o jogando no cesto de lixo, conseguiria fugir da infeliz constatação, o meu amigo Zeca tem mesmo razão : o coração é terra de ninguém.

- Essa idéia, rodopia em minha cabeça, mais que matuto em porta giratória de banco. Vai e volta, vai e volta. São quase duas da madrugada, eu preciso dormir mais cedo, precisava!

Um verso:

Por trás desse verso que enfeita, há um inverso triste.
Um fundo sombrio e empoeirado
Um cenário nunca antes habitado, solitário
Um plano esquecido, abandonado...
O coração...
O meu coração é terra de ninguém.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Acerca do Perdão.

Perdão. Dar ou pedir é um ato incondicional, até porque a capacidade de reconhecer erros, e ou, se magoar (hipoteticamente ou não), são coisas inerentes ao ser humano. Eu, por exemplo, tenho muita facilidade em perdoar mesmo quando não há pedido de perdão. Outras pessoas, pelo visto, lidam com o perdão como quem guarda numa caixinha, antigas entradas de cinema e papéis de bombom. E ao revê-la, vez por outra, devem mesmo pensar: essas entradas de cinema, são antigas, já não servem mais, e esses papéis de bombom, quais outras serventias teriam se não a de invólucros para balas tão adocicadas? E o perdão, a quê serve? Uns, guardam, inulitizam. Outros o usam na hora certa. Incondicional é o ato, porque a capacidade todos nós temos.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Uma tragédia...

Eu, numa situação constrangedora, lembrarei de ser espontânea; bem pé no chão. É provável que vocês, caros leitores, sintam estranheza no meu modo de falar, mas a minha constante “sutileza” favorecerá a “discrição”. Cá estou eu, nesse fiasco. Quem sabe “eu” consiga esclarecer:

Não, eu certamente não saberei esclarecer utilizando imagem!
- Depois disso, será mais fácil, subscrever as minhas entrelinhas, eu tava aqui pensando num romance trágico. Algo bem do tipo “Romeu e Julieta”. Gostaria de falar do amor “irracional” entre um homem e uma mulher, porque de outro modo não vale, não vale o amor brando, não vale a brandura do amor, mas sim o quão avassalador ele pode ser. Também não vale ter um final feliz, desse modo segue mesmo a tragédia. Quem sabe remonte a antiguidade , aliás, deve mesmo remontar a antiguidade,afinal nos dias de hoje não se morre mais por amor. Eu não sou feminista, mas não escreveria um romance que não tivesse no “mínimo” sofrimentos nivelados, se bem que no meu romance trágico o Romeu terá que sofrer mais – nada pessoal – apenas pra explorar a utopia desgarrada da minha mente. Haverá sussurros para os corpos que se queimam em desejos e murmúrios para o medo. Sim, disso não poderei esquecer: o medo e a covardia – explorarei esses dois grandes vilões – eles vencerão o amor. Particularmente encontrarei dificuldade em definir um tema específico, pois ao entrelaçar o AMOR e a DOR terei sem duvida um enredo complexo.
O que não se pode dizer com palavras
O que já se sabe através do olhar
Aquilo que é indeferido, indecoroso
O limite da alegria
A dor no calcanhar
Tudo o que impede a partida
O deserto que nos obriga a ficar
Aguardem...

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Recordando

Afim de recordar a mim mesma, postarei novamente o texto "Aos cuidados do Senhor da Vida". Lamento não ter tempo para me dedicar ao que mais gosto de fazer: escrever. Nesta semana que se vai eu escrevi: A vida vai tão rápida! De fato, voando...e eu nesse jato... Bjs!

Aos cuidados do Senhor da Vida


Peço que cuide dessa moça, a moça de cabelos compridos, e sobrancelhas grossas. De sorriso largo, e olheiras profundas. Considerando seu aspecto físico algo amanhã “mutável”, é preferível que eu me refira a essa moça pela essência que caracteriza seu ser. Procurando a melhor semântica, a inserção do termo “aquela cativante”, perpetua a quem retrato.
Cuide de seu jardim. E pode-se já antecipar, ela cuidará de seus lírios, de um a um regará. Não é ostentação de minha parte, afinal seu avesso conhecemos bem, ser gentil é, a vocação primeira dessa dama, deliberadamente afável.


[...]- Olá! Boa parte, das pessoas, pensa que falar de si mesmo é tarefa difícil, eu não acho! A dificuldade está em percebe, a relação que você tem, com o mundo a sua volta. Essa relação é seu espelho. Hoje escolhi falar de uma virtude evidente em mim, isso não afugenta meus defeitos. Na verdade a origem desse texto veio de um questionamento: - Por que tenho tantos amigos?
- É comum, que você tenha muitos conhecidos, é comum que você tenha uma grande quantidade de pessoas a sua volta. O que me aconteceu – e, não estou reclamando – foi o reconhecimento de uma frase, que soa irônico, repetitiva até. Vem de toda parte daqueles que me conhecem - Você está Sussumida! - Essa afirmação de meus amigos deu origem ao meu questionamento e parando pra avaliar, a resposta veio em seguida. - Tenho facilidade de fazer amigos porque sou cativante, e cativo as pessoas por causa do meu jeito afável, gentil de ser. Afinal Gentileza é Indispensável!
Quanto à frase que tenho escutado de meus amigos formadores dessa opinião, é assunto para outro texto, o qual, falarei de um, ou até mais, dos muitos defeitos que possuo, entretanto, espero corrigir a má impressão e para já diminuir a distância entre vocês e eu, fiz esse blog. Funciona como “A Tenda da Sussu”, uma vez falada antes, para alguns (pobres coitados), que resolveram seguir meus conselhos (rsrssrs).
Como uma forma de inicializar, fiz essa oração em gratidão, e incluo agora, sua finalização:

... Quem intercede essa oração hoje, é a moça de cabelos compridos, e sobrancelhas grossas. De sorriso largo, e olheiras profundas. - Se peço que cuides dela é porque sei também que em suas orações, são incessantes os pedidos de proteção, e os agradecimentos que ela o faz em cada novo amanhecer...
- Obrigada Deus, pela vida que me deste, por minha família, meus amigos, meus filhos! Proteja-os para todo o sempre.

Amém!

See you later!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A admiração...

A admiração é um sentimento fantástico. Se alguém me perguntasse, não saberia responder a ordem exata daquilo que se adquiri quando um ser passa a admirar outro. Também não acredito que exista ordem, ou que a ordem possa interferir no resultado. Quando o assunto é admiração, há um conselho indispensável: cuidado com aquilo que você admira. Eu acrescento outro: cuidado com você, quando deixar de admirar algo.
Cá pra nós, é sabido que estamos em constante mudança. O mundo muda, mudamos também. O espelho é um só quanto aos reflexos... Sugiro: analise aquilo que você quer seguir e quando seu anseio for abandonar algo ou alguém, analise a si mesmo.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Todos estão surdos...


Por Silvio Melo

Hoje pela manhã reli uma carta antiga e me emocionei bastante
Uma carta de um homem bom falando de coisas boas
Uma carta bonita com uma mensagem simples
Mas que estamos muito longe de entendê-la completamente
Nessa carta meu amigo Paulo fala da "causa primeira" de tudo.
Que hoje em dia é deixada por ultimo ou totalmente esquecida.

"É paciente e prestativo; não é invejoso, não se ostenta nem é orgulhoso, nada faz de inconveniente. Não procura o próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor, não se alegra com a injustiça mas regozija-se com a verdade: tudo desculpa, tudo crê, tudo espera,tudo suporta " Disse Paulo".
Essas palavras de Paulo me alegram e entristecem ao mesmo tempo.
Tais palavras já foram ditas tantas vezes(talvez não as mesmas), por outro homem bom que na hora em que a carta foi escrita não estava ali fisicamente,
Mas estava presente "tenho absoluta certeza".
Nosso outro amigo lutou sua vida inteira contra as injustiças sociais, raciais, religiosas...
Lutou contra toda forma de preconceito e desigualdade.
Mas foi morto injustamente pelas mesma pessoas as quais veio esclarecer.
Sua mensagem não foi entendida e até hoje continua deturpada e completamente manipulada.
As mesmas coisas que foram severamente combatida por "ELE" agora são justificadas através de manipulações da sua mensagem.
Foi isso o quê me fez entristecer na carta do nosso querido Paulo
"A carta" fala dessa coisa simples em sua essência mas muito complicada na prática.
E nós complicamos tudo, sempre!
"...E de pensar nisso tudo... eu..., homem feito, tive medo e não consegui dormir..."

A mensagem mais bonita saída de boca de um homem!
SENHOR O QUE FIZEMOS COM ELA?
"PERDOAI-VOS, POIS ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM..."
Deixo minha prece em forma de uma música antiga:
[...] Mas meu amigo volte logo
Venha ensinar meu povo
O amor é importante
Vem dizer tudo de novo.

REALMENTE ESTAMOS TODOS SURDOS!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Sete "ViDas"...

Dois gatinhos
Sete aninhos...
Há de se doar, mesmo sendo minha a recompensa...

Kaká e Escondidinho de Charque,(parabéns amanhã e sempre).
Love Mom!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Novamente patavinas... rsrsrs

É comum ouvir que os grandes escritores (poetas) se inspiram em momentos de tristeza, nas grandes tribulações. Eu não devo mesmo ser nem escritora, nem poeta. Porque não consigo fazer poesia com a minha dor, tampouco consigo raciocinar diante de problemas. Gosto mesmo é de escrever quando estou bem, quando estou em paz. Hoje, e há alguns dias, alguns leitores deste espaço, questionaram a minha ausência: descaso; abandono; felicidade em excesso?
A Srta Sabe Tudo aqui,– antes quero pedir desculpas! – informa: pra quem gosta de ler minhas bobagens, alegrem-se vocês não estão órfãos, pelo menos por enquanto! O motivo do desaparecimento é simples: curei minha insônia e com isso descobri que 24 horas já não dão mais para patavinas nenhuma, se alguém puder aumentar umas seis horas do meu dia eu agradeço. Falar com Deus, pedir sabedoria, pra administrar melhor o meu tempo ou então devolver minha insônia. Odeio quando não sobra tempo pra fazer as coisas que gosto e meus dias têm sido assim. Durante esse período que estive ausente escrevi alguns textos, porém não foram aprovados pela edição “crítica” da administradora deste blog: a Srta Sussumonte. Segundo ela, o conteúdo era pessoal demais... (risos).
- Bem, aos meus amores, deixo aqui minhas desculpas!E, embora não vá assumir compromisso semanal nem mensal, aviso: estou viva e tentando encontrar um ponto de equilíbrio durante esse tempo.
Love, Su!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Nada em mim

Eu esperando o trem
E o trem indo
Eu esperando o trem vindo
E o trem já partindo

Eu esperando naquela estação
E a estação?
Era eu quem deveria mudar...
Não vem o trem, não é a mesma estação
Não mudou nada, nada em mim.